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Monasticismo é viver a vida em preparação para ou sob votos religiosos. O objetivo da vida, na visão do Vedanta, é realizar nossa verdadeira natureza como una com Deus. Cada pessoa deve decidir qual o caminho que melhor a capacitará para que trabalhe de forma eficiente e sincera em direção a esse objetivo.

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​O caminho das pessoas geralmente envolve a vida de casado. Os indivíduos dentro da família se esforçam para servir a Deus em cada um seus membro. Os chefes de família servem a sociedade criando crianças com valores sólidos e contribuindo através de sua vida profissional. Eles têm de fazer malabarismos para conciliar as prioridades do trabalho, da família e da vida espiritual e incorporar sua prática espiritual em seus trabalhos e vidas familiares.

​O caminho do monástico envolve renunciar à vida familiar e adotar votos de celibato para poder dar mais energia e foco diretamente às práticas espirituais. Muitas tradições espirituais têm monásticos, inclusive a hindu, budista e cristã. Na tradição da Ordem Ramakrishna, o propósito da vida monástica é esforçar-se pela própria liberação e treinar-se para fazer o bem ao mundo, seguindo as linhas estabelecidas por Sri Ramakrishna,  Sri Sarada Devi  e  Swami Vivekananda.

O Ramakrishna Vedanta Ashrama tem três centros principais  e dois subcentros. 

O centro principal, chamado Ramakrishna Vedanta Ashrama, está localizado em São Paulo e 

possui três monges residentes. 

Os centros do Rio de Janeiro e Curitiba são independentes do centro principal e cada um possui um monge residente. 

Os centros de Belo Horizonte e Brasília são ainda sub-centros e não possuem monges residentes, sendo suas atividades conduzidas pelos devotos locais, sob assistência dos swamis".
Os Swamis administram os centros em benefício de seus membros, dos visitantes e do público em geral. Esses centros são apenas para os monásticos masculinos e tem provisões para residência monástica. Alguns detalhes e requisitos podem variar de centro para centro. Nossos monges são membros da Ordem Ramakrishna, sediada em Calcutá, Índia.

Etapas da vida Monástica

Há vários estágios de vida monástica. Os primeiros seis meses formam o período pré-probatório. Durante esse período, a Sociedade Vedanta disponibiliza espaço e terreno em troca do trabalho que o candidato proporciona; no entanto, despesas pessoais, roupas e despesas médicas não são cobertas pela Sociedade.

​O próximo período é o período probatório que dura no mínimo cinco anos. A partir desse ponto, a Sociedade Vedanta fornece um subsídio mensal de gastos, um subsídio anual de vestuário e paga as despesas médicas necessárias. Quando o chefe do centro sente que o candidato está pronto, ele ou ela pode fazer os primeiros votos de Brahmacharya (Votos monásticos preliminares). Há então mais um mínimo de cinco anos antes que o candidato seja considerado elegível para os votos finais de Sannyasa (renúncia final). Muitas vezes o período de tempo é maior.

​Recomendamos que as pessoas interessadas em vida monástica se alojem perto o suficiente de um dos Centros de Vedanta para que possam conhecer mais sobre  Vedanta e conhecer as pessoas que vivem no Centro. Isso também dá ao chefe daquele Centro e outros monásticos a chance de conhecê-las. Então, se a vida monástica parecer atraente, eles podem discuti-la com o chefe do Centro.

​A principal motivação para escolher a vida monástica não deve ser escapar de algo desagradável. Em vez disso, deve ser para se dirigir a uma atmosfera que seja mais propícia para a vida espiritual. E não é um caminho para evitar estar ocupado. Há oportunidade total de meditar e estudar regularmente, associar-se a outros aspirantes espirituais e estar envolvido em trabalhos que sejam significativos.

​Em última análise, como tudo o mais, você vai obter da vida monástica o que você colocar nela. Aqueles que são bem sucedidos são aqueles que podem desistir dos prazeres mais imediatos, mas fugazes, da vida comum, para trabalhar de todo coração em direção ao objetivo final da existência humana, Deus ou Autorrealização. O mundo exterior está repleto de muitas distrações e dá menos apoio à prática espiritual do que a vida monástica. Vivendo em um mosteiro, a pessoa se lembra constantemente da natureza divina interna e do ideal espiritual.